sexta-feira, 20 de julho de 2018

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Identificação da Patologia
Em 1934, Tramet introduziu a designação mutismo eletivo para descrever um quadro de incapacidade em falar em situações em que seria esperado que o fizesse.
Carbone, Schmidt, Cunningham, McHolm, St Pierre & Boyle (2010) também encontraram provas de que o mutismo seletivo é uma desordem de ansiedade mas com défices específicos ao nível da funcionalidade social (Ribeiro, 2012).

O que é o Mutismo Selectivo?

 O Mutismo Selectivo, de acordo com o DSM 5, está categorizado como uma perturbação de Ansiedade da Infância, que se caracteriza pela ausência de comunicação verbal em situações específicas (e.g. escola, situações sociais particulares, etc.) onde é esperado que a criança o faça. A ausência de comunicação verbal só se observa em determinados contextos e está habitualmente relacionada com a presença de indivíduos e/ou situações não familiares. O discurso normativo, isto é, convencional, deve estar presente em, pelo menos, um contexto (e.g. casa). É uma condição rara, cuja prevalência está calculada em cerca de 0.03 e 1% das crianças, segundo estudos epidemiológicos realizados nos EUA. 


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MUTISMO SELETIVO